Antropóloga debate o empoderamento feminino
A palestra “Empoderamento de Mulheres: Aprendizados, Saberes e Fazeres” foi apresentada pela professora de Antropologia da UFS, Mônica Cristina Silva Santana

Na manhã desta quinta-feira (20), o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) promoveu uma palestra com o tema “Empoderamento de Mulheres: Aprendizados, Saberes e Fazeres”. As ações fazem parte do projeto “Viver Mais: Qualidade de Vida no Trabalho” do programa de Saúde Integral do TRE-SE. O evento foi organizado pela Coordenadoria de Assistência à Saúde e Benefícios (COASA), unidade ligada à Secretaria de Gestão de Pessoas.
O evento aconteceu no miniauditório do Tribunal e contou com a participação de servidoras, servidores, colaboradoras, colaboradores, estagiárias e estagiários. Para ministrar a palestra, a professora de Antropologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS), Mônica Cristina Silva Santana, foi convidada a discutir temas relacionados ao empoderamento feminino.
Na segunda parte da programação, todos assistiram ao filme Estrelas Além do Tempo. A produção retrata a trajetória de três cientistas negras que trabalhavam na agência espacial que posteriormente se transformaria na NASA (National Aeronautics and Space Administration). Elas enfrentaram o desafio de equilibrar a vida familiar, as humilhações cotidianas e a certeza de que o que faziam tinha sentido, transcendendo limites pessoais e sociais no contexto de segregação racial nos EUA nos anos 1960.
O objetivo dessa iniciativa foi propor uma reflexão sobre como o empoderamento ocorre no cotidiano e de que forma ele pode se traduzir em autonomia, liberdade e poder, promovendo transformações tanto individuais quanto coletivas. De acordo com Mônica, “O empoderamento não se dá apenas pelo acesso ao conhecimento acadêmico, mas também pela valorização dos saberes populares e das experiências vividas, que moldam nossa forma de interagir com o mundo”.
Para a servidora Rosângela de Gois Galvão, da Assessoria de Gestão da Presidência, a palestra foi de grande importância, pois ajudou as mulheres a elevar a autoestima, quebrando o paradigma de que, para ser empoderada, a mulher precisa estar nos mais elevados padrões da sociedade. “O empoderamento vai muito além das expectativas externas. Ele está no reconhecimento do nosso valor, nas nossas conquistas pessoais e profissionais, independentemente de estarmos ou não de acordo com padrões impostos. Cada mulher tem sua própria força e potencial para conquistar o que deseja sendo apenas o que ela é, e não o que querem que ela seja”, afirmou.
Audiodescrição: Em primeiro plano, a palestrante (mulher de meia idade, cabelos curtos, trajando um vestido branco com bolas pretas) está conversando com as pessoas do auditório.