Gripe Influenza. Vírus H1N1, H3N2. Cuidado e prevenção. Proteja-se!

Se não tratados logo no início, podem levar o indivíduo a óbito.

Gripe Influenza

O Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) alerta: com a chegada do inverno, propagam-se com maior intensidade as variantes do vírus da gripe chamada de Influenza A B ou C.

A Influenza A, nos dias atuais, surge com os vírus H1N1, H3N2 e é transmitida da mesma forma que uma gripe comum, porém os seus sintomas são mais fortes e, se não tratados logo no início, podem levar o indivíduo a óbito.

Comumente, o vírus da gripe Influenza A(H1N1 e H3N2) é identificado como vírus “Gripe Suína”, porque, antigamente, era conhecido por afetar os porcos. Em 1919, aconteceu o primeiro surto dessa doença sazonal: humanos foram acometidos por uma mutação desse vírus, que hoje é conhecido como Influenza A H1N1 ou H3N2.

Pandemias e surtos da Influenza A

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre 2009 e 2010, as estatísticas apresentaram nove mil mortes. Em 2017, mais países foram atingidos pela doença, houve uma pandemia. O surto teve início no México com uma doença respiratória, logo atingiu os Estados Unidos, o Canadá e outros países do continente, isso favorecido pelo tráfego aéreo.

Surtos no Brasil

No ano de 2016, o Brasil registrou 260 casos de pessoas enfermas devido ao vírus da gripe suína somente no Estado de São Paulo. A quantidade supera o número de pessoas doentes (com essa gripe) no país no ano de 2015, ocorreram 141 casos.

Gripe suína em Sergipe

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, neste ano, seis casos no Estado de Sergipe. Os testes foram realizados pelo Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen), unidade da Fundação de Saúde Parreiras Horta (FSPH), da Rede Estadual de Saúde de Sergipe. Foram analisados materiais coletados de 136 pessoas com suspeita de virose, amostras genéticas colhidas de janeiro até a primeira quinzena de abril. Após a análise, seis amostras foram confirmadas, ou seja, seis indivíduos com gripe H1N1.

Transmissão e prevenção

A gripe H1N1 e a H2N3 costumam aparecer na época mais fria do ano: o inverno. Isso não significa que, em outras estações, não aconteçam surtos da doença. Geralmente, o fluxo de pessoas que viajam a regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa, promove o contágio e a transmissão do vírus.

Segundo Kaio Bernardes Santos de Almeida, médico, servidor do TRE-SE, lotado na Seção de Assistência à Saúde (SEASA), uma das formas mais eficazes de precaução contra o vírus é a vacinação. “Praticamente, a única forma de se prevenir da doença é a vacinação, principalmente, a dos grupos prioritários. Uma vez vacinado, o indivíduo passa por um processo de soroconversão: intervalo de duas a três semanas em que o organismo cria mecanismos de defesa contra o vírus. Dessa forma, quando o período mais crítico chegar (geralmente, entre os meses maio e setembro), as pessoas vacinadas estarão devidamente protegidas”, ressalta.

O médico disse que a vacina para a gripe suína “é segura, e os efeitos colaterais são mínimos”. A reação mais comum é dor no local da aplicação. Como a vacina estabelece um processo que estimula o organismo a produzir anticorpos contra o vírus, “é contraindicada se a pessoa estiver com a imunidade prejudicada, com infecção, etc”. Nesse caso, o recomendável é que se espere a cura da enfermidade para que, depois, se procure a vacina.

A médica Fernanda Barros Carvalho Santana, servidora do TRE-SE, lotada na SEASA, diz que a única restrição a tomar a vacina ocorre em relação a pessoas que possuem algum tipo de alergia severa a ovo. “Essa vacina é formulada no embrião do ovo, então, isso leva a proteína do ovo à vacina. Quem é alérgico a esse alimento não pode administrar a vacina justamente pela possibilidade de adquirir alergia”, explica.

Além da vacinação, outras medidas preventivas são necessárias para que não haja contato com o vírus da gripe, por exemplo: evitar contato com pessoas gripadas, principalmente, em ambientes fechados. Além disso, é essencial estar atento ao compartilhar objetos (copos, talheres, etc.). Sempre lavar as mãos também é importante, pois um indivíduo gripado pode espalhar o vírus por contato manual. O vírus possui uma resistência, permanece vivo cerca de 48 horas fora do organismo.

Sintomas e tratamento

Alguns sintomas da gripe: febre, tosse, inflamação na garganta, dores no corpo, cefaleias, calafrios e fadiga. Alguns indivíduos podem ter diarreias e vômitos associados à doença. Nas situações mais graves, pode ocorrer pneumonia e deficiência respiratória, o que pode levar à morte se não houver tratamento adequado. Além disso, os vírus H1N1 e H3N2 aumentam a possibilidade de piora dos casos de doenças crônicas.

O tratamento da doença (se não houver maiores complicações) deve ser feito com medicações sintomáticas. Hidratação, alimentação leve e repouso são fundamentais para a recuperação mais rápida.

Nos casos mais graves, deve-se lançar mão de medidas mais severas, como internação e tratamento rigoroso. Um dos maiores complicadores são as infecções bacterianas secundárias, principalmente, pneumonias. É importante procurar atendimento médico para que se identifique precocemente a doença e se evite o agravamento.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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