MARÇO AZUL MARINHO
Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer colorretal, encontram-se: idade igual ou superior a 50 anos
O mês de março ganha cor para a conscientização sobre o Câncer Colorretal. Discutir sobre essa doença é de suma importância, visto que figura como o terceiro tipo de câncer mais comum no mundo ocidental e apresenta significativa taxa de cura se diagnosticado precocemente.
Entre os principais fatores de risco para o desenvolvimento de câncer colorretal, encontram-se: idade igual ou superior a 50 anos, peso corporal excessivo, baixo consumo de frutas, vegetais e outros alimentos que contêm fibras, consumo de carnes processadas (salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame), ingestão excessiva de carne vermelha, histórico familiar de câncer de intestino, de câncer de ovário, de útero ou de mama, tabagismo, consumo de bebidas alcoólicas e doenças inflamatórias do intestino (retocolite ulcerativa e doença de Crohn).
Os sinais e sintomas frequentemente associados ao câncer colorretal são sangue nas fezes, alteração do hábito intestinal (diarreia e prisão de ventre, alternados), dor ou desconforto abdominal, fraqueza, anemia, perda de peso e alteração na forma das fezes.
Os tumores colorretais podem ser identificados precocemente em pessoas com sinais e sintomas sugestivos da doença ou em pessoas com maior chance de ter a doença, mas sem sinais e sintomas, por meio de exames clínicos, laboratoriais ou radiológicos.
A American Cancer Society recomenda que adultos com idade igual ou superior a 45 anos, com risco médio de câncer colorretal, devem ser submetidos a exames regulares com teste baseado em fezes de alta sensibilidade ou um exame estrutural (visual), dependendo da preferência do paciente e da disponibilidade do teste. Como parte do processo de triagem, todos os resultados positivos nos testes de triagem devem ser acompanhados com colonoscopia oportuna. À população em geral, recomenda-se o rastreamento da doença a partir dos 50 anos.
O tratamento dessa patologia tem a cirurgia como procedimento principal. Outras etapas que podem ser aplicadas ao tratamento são a rádio e a quimioterapia. Após o tratamento, é importante realizar o acompanhamento médico para monitoramento de recidivas ou novos tumores.
Dr. Kaio Bernardes, médico do TRE-SE.