Entre as muitas metodologias e ferramentas na área da inovação, a que mais se destaca na resolução de problemas complexos é o Design Thinking.
Traduzido para o português como algo semelhante a “Pensamento de Design”, essa metodologia toma emprestado das várias disciplinas do Design a abordagem de como pensar e encarar um problema, sem perder o foco nas pessoas.
Através de uma análise multidisciplinar, começa-se a se aprofundar no problema proposto, buscando ampliar a sua compreensão a partir de vários pontos de vista, onde as suposições e dúvidas são esmiuçadas através de métodos de pesquisa de bancada e de campo. Com essa visão mais ampla, pode-se perceber melhor as dores que o problema causa nos diversos atores envolvidos.
É aí que se converge para uma percepção mais clara do problema proposto, o qual é redefinido a partir das dores do público alvo do projeto.
Só então é que se começa a pensar em possíveis soluções para o problema. A etapa de ideação envolve propor o maior número possível de ideias de solução, sem crivo prévio. Quanto mais ideias, esdrúxulas ou não, melhor. Construído o conjunto de propostas de solução, passa-se a se verificar aquelas que são factíveis tecnologicamente, viáveis financeiramente e desejáveis do ponto de vista do usuário, visando selecionar aquelas que têm maior impacto e menor esforço de implementação.
Chega-se, assim, no momento de se prototipar uma solução a fim de validá-la junto ao público beneficiário. Tem-se hipóteses de valor da solução, que precisam ser testadas na prática, antes de se pensar em sua implementação efetiva. O método se encerra com a validação do protótipo e aferição dos impactos obtidos.
Com isso, a instituição pode atuar na implementação da inovação desenhada no laboratório, com a segurança de que a solução mantém o foco no usuário e foi validada por ele.
Ainda falaremos mais sobre o Design Thinking, aprofundando nas suas técnicas e ferramentas.
Até a próxima!
01/09/2025 - Por Paulo Sérgio