TRE-SE promove palestra sobre segurança cibernética
Destacou-se a responsabilidade no uso seguro das ferramentas digitais

Na manhã desta quarta-feira (27), o Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE), por meio da Assessoria Técnica de Segurança Cibernética (ASSSEC), promoveu a palestra sobre segurança cibernética, realizado no auditório do plenário Fernando Ribeiro Franco. Reuniram-se servidoras, servidores, terceirizados e colaboradores com o objetivo de fortalecer a cultura de proteção digital na instituição.
O secretário de tecnologia da informação e comunicação, José Carvalho Peixoto, abriu o evento destacando a importância do tema: “A segurança digital não depende apenas da área de tecnologia. Cada colaborador, ao acessar a rede do TRE-SE, assume responsabilidade direta. Um simples descuido pode comprometer dados da instituição. Por isso precisamos estar atentos e conscientes de que a prevenção começa em cada clique.”
Na sequência, o assessor técnico de segurança cibernética, Selmo Pereira de Almeida, explicou a gravidade das ameaças virtuais e como elas podem atingir tanto o ambiente institucional quanto a vida pessoal. “Um ataque cibernético não causa apenas prejuízos técnicos. Ele pode afetar a imagem da instituição, comprometer informações estratégicas e expor dados pessoais de servidores. Precisamos aprender a identificar sinais de fraude e entender que até mesmo o menor rastro deixado pode ser explorado por criminosos digitais”, alertou.
Selmo também abordou o phishing, um dos tipos de golpe mais comuns na atualidade: “O phishing é um golpe que se aproveita da ingenuidade ou da pressa das pessoas. O golpista envia mensagens que parecem confiáveis, mas que têm o objetivo de roubar senhas, dados bancários ou informações de cartões de crédito. Quanto mais informados estivermos, menos chances damos a esses ataques.”
O analista de segurança cibernética, José Wires, reforçou que a vulnerabilidade humana é um dos principais alvos de criminosos digitais: “Muitas vezes, caímos em golpes não por falta de conhecimento, mas pelo nosso estado emocional. Em situações de estresse ou de distração, mesmo pessoas bem-informadas podem ser enganadas. Por isso precisamos manter hábitos de atenção constante, verificando remetentes, links e a autenticidade das mensagens recebidas.”

Durante a palestra, enfatizou-se que a segurança digital é responsabilidade coletiva, mas começa com atitudes individuais. Pequenas práticas (criar senhas fortes, desconfiar de mensagens suspeitas, não compartilhar dados em redes públicas e manter dispositivos atualizados) podem evitar grandes prejuízos.

Além disso, destacou-se o impacto pessoal que uma falha pode trazer: além do risco de comprometer informações do TRE-SE, as(os) servidoras(es) e as(os) colaboradoras(es) também estão sujeitas(os) a ter contas pessoais invadidas, senhas roubadas e dados financeiros expostos. “O mesmo cuidado que temos com os dados institucionais precisa ser aplicado à nossa vida pessoal. Um ataque cibernético pode comprometer desde as finanças familiares até a privacidade em redes sociais. A proteção é um hábito que precisa ser incorporado ao nosso dia a dia”, ressaltou José Wires.
Ao final do evento, foi apresentado o resultado do teste aplicado pela Secretaria de Tecnologia da Informação e Comunicação (STI) com servidores da instituição. A atividade buscou medir o nível de conhecimento dos participantes e identificar estratégias eficazes de prevenção.
Audiodescrição: registro fotográfico de um homem de óculos falando durante apresentação.


