Mitos e verdades sobre a urna eletrônica
Seminário no TSE: mitos e verdades sobre a urna eletrônica

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no dia 30 de maio, realizou o seminário “Segurança da Urna Eletrônica”. Participaram do evento jornalistas convidados, acadêmicos, estudantes, juízes eleitorais e profissionais de tecnologia. A palestra foi intitulada "mitos e verdades acerca da urna eletrônica" por ter o objetivo de sanar as dúvidas ainda existentes quanto à segurança e quanto ao funcionamento da urna.
O presidente do TSE, ministro Luiz Fux, afirmou que a Justiça Eleitoral atua baseada nos princípios moralidade e transparência. Segundo Fux, é significativa para a democracia a participação do cidadão, principalmente, no momento do voto. "É preciso que o eleitor tenha certeza de que a escolha (a decisão dele) tem a devida correspondência na urna.À época em que o voto era executado em cédula de papel, o processo de apuração era vulnerável. A urna eletrônica, em boa hora, veio trazer meios de defesa para a sociedade contra as fraudes”, comentou.
Auditoria antes da votação
A novidade que será adotada nas Eleições 2018 é a auditoria no dia da votação. “Faremos essa auditoria nos 27 estados e no Distrito Federal: urnas escolhidas aleatoriamente serão auditadas, sem seleção prévia para que não haja dúvida em relação à transparência”, disse o presidente do TSE. Instituições e partidos políticos poderão participar dessa “inspeção”.
Secretário de TI do TSE
O secretário de tecnologia da informação (TI) do TSE, Giuseppe Janino, fez uma apresentação sobre a evolução da urna. Participaram também dois especialistas envolvidos na criação do referido dispositivo: Osvaldo Catsumi Imamura, do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), e Antonio Esio Salgado, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Giuseppe Janino é servidor do TSE desde 1996, ano em que a urna foi adotada pela primeira. Segundo ele, o processo de votação avançou na mesma velocidade da tecnologia e é seguro e confiável. Ele declarou que o projeto da urna eletrônica não é da empresa que constrói a máquina de votação. “Colocamos os requisitos no edital, e a empresa que vence a licitação materializa um projeto de autoria do TSE. Uma equipe de servidores do TSE acompanha todos os passos de produção do equipamento. Na fase de testes, a empresa não consegue testar [o equipamento] sem a nossa intervenção”, explicou.
Ele ressaltou que a urna não está conectada à Internet. Trata-se de dispositivo projetado para não ter qualquer ligação com a rede virtual. “Não há componente que possa ter ligação com a Internet. Os dados da votação (constantes na urna eletrônica) são transferidos para uma mídia digital criptografada, que então é levada até o ponto de transmissão. Portanto é um mito afirmar que um hacker pode invadir a urna eletrônica”, garantiu.
Clique no link a seguir e tenha acesso à íntegra da palestra. https://www.youtube.com/watch?v=t21m-H24jD8&feature=youtu.be
Fonte: Tribunal Superior Eleitoral