Na última sexta-feira (20), os estagiários de ensino superior do Tribunal Regional Eleitoral de Sergipe (TRE-SE) participaram da palestra Libras: uma língua que se vê, praticada por pessoas que quase ninguém vê, ministrada pela professora Enaura Vespasiano de Assis, da Universidade Federal de Sergipe (UFS). Ela explicou que, no século XV, quem usava a linguagem manual era visto como louco e tinha as mãos amarradas para forçar o movimento da boca. No Brasil, houve uma atenção maior em relação à Língua Brasileira de Sinais - Libras em abril de 2002, quando ficou reconhecida como meio legal de comunicação e expressão, amparada pela Lei nº 10.432.

Os estagiários interagiram e colocaram em prática a teoria ministrada pela professora: participaram de dinâmicas. Na primeira atividade, os alunos formaram duas filas. Eles receberam uma frase em Libras:o objetivo era transmitir essa frase ao outro (um a um) sem que ela perdesse o sentido, ou seja, deveria manter-se o mesmo entendimento até o final.

A segunda dinâmica trouxe fatos do cotidiano vivenciados pelos surdos. O objetivo foi identificar cada uma delas. Por fim, Enaura reforçou que é fundamental conviver com as diferenças.