O projeto é voltado à melhoria do processo de trabalho relacionado ao apoio às Zonas Eleitorais durante o período eleitoral, busca enfrentar os desafios identificados no planejamento e execução das atividades, garantindo maior eficiência, equidade e satisfação entre os servidores envolvidos.
Para condução do trabalho, foi adotada a metodologia de Design Thinking, que possibilita uma abordagem colaborativa, centrada nas pessoas e voltada para a resolução de problemas complexos de forma criativa e inovadora. Esse método possibilitou uma compreensão ampla da realidade das Zonas Eleitorais e a identificação de soluções aplicáveis.
Melhorar processo de trabalho dos cartórios - Apoio às Zonas Eleitorais nas Eleições.
Na oficina inicial, foi utilizada a ferramenta de diagnóstico chamada de árvore de problemas, que permitiu mapear:

Causas principais:
Consequências identificadas:
Foi elaborado um Mapa de Atores, que organiza os diferentes níveis de participação no processo:


Público-Alvo:
Atores Diretos:
Atores Indiretos:
Essa classificação possibilita visualizar quem está no centro das ações do projeto, quem atua diretamente em sua execução e quem é afetado indiretamente pelos resultados.
As Zonas Eleitorais são afetadas pela distribuição inadequada de servidores de apoio durante o período eleitoral, o que impacta negativamente na realização dos trabalhos de organização das eleições.
Durante as discussões da segunda oficina do projeto, os participantes elaboraram a Matriz CSD, ferramenta que auxilia na identificação do que já se sabe, do que se supõe e das principais lacunas de informação relacionadas ao processo de apoio às Zonas Eleitorais.

Foram identificados pontos já consolidados na percepção dos participantes:

O quadro de lotação é insuficiente;
As Zonas Eleitorais necessitam de apoio, especialmente no período eleitoral;
Há falta de definição de critérios objetivos para distribuição do apoio;
O preparo dos servidores muitas vezes é inadequado, com ausência de capacitação para novatos;
Interesses pessoais prevalecem sobre os coletivos, gerando pessoalidade nas indicações e interferência da administração;
O apoio atual apresenta problemas como servidores inaptos, sobrecarga, retrabalho e falha de comunicação entre unidades;
Não existe um fluxo sistematizado de feedback das Zonas sobre o apoio recebido.
Foram levantadas hipóteses que precisam ser validadas:

A rotatividade do pessoal de apoio impacta negativamente o trabalho nos cartórios;
Pode haver falta de conhecimento real da demanda por parte da gestão;
Existe uma necessidade efetiva de apoio, mas a forma e o período de alocação são inadequados;
É necessário melhorar a forma de distribuição dos servidores;
A existência de bancos de dados padronizados poderia contribuir para tornar a distribuição mais uniforme.
Alguns pontos ainda carecem de investigação:

Como é feita a constituição do grupo de apoio?
Qual é o critério para avaliação da formação dos cartórios e servidores?
Há capacitação e avaliação dos servidores apoiadores?
É realizado um levantamento prévio das necessidades de cada Zona?
Como se lida com o incremento das tarefas obrigatórias que geram maior demanda de mão de obra nas eleições?
A terceira oficina do projeto teve como foco a etapa de ida a campo, dedicada à escuta ativa e à compreensão aprofundada dos desafios enfrentados nas Zonas Eleitorais durante o período eleitoral.
O encontro abordou como realizar entrevistas qualitativas com os envolvidos no problema, destacando a importância de compreender histórias, sentimentos e barreiras vivenciadas pelos servidores.
Durante a oficina, os participantes aprenderam a elaborar roteiros de entrevista, criar conexões com os entrevistados e observar comportamentos e emoções no contexto real de trabalho.
A atividade prática consistiu na construção e teste de roteiros voltados aos diferentes públicos envolvidos, preparando o grupo para as etapas seguintes do projeto.





Foi realizada a definição dos responsáveis por cada grupo de entrevistados. O objetivo dessa etapa é aprofundar o entendimento sobre os desafios enfrentados no apoio às Zonas Eleitorais, por meio da escuta ativa de diferentes atores institucionais, incluindo gestores, servidores e equipes de apoio.
A programação de entrevistas ficou organizada da seguinte forma:
Ator entrevistado |
Entrevistadores |
Rubens - Diretor Geral |
1- Ari/Hermano 2- Débora |
Juiz Eleitoral |
1- Ari/Hermano 2- Jan |
Ana Patrícia - Corregedoria |
1- Jan 2- Cássia |
Raquel - Servidora da SGP |
1- Luciana 2- Andréia |
Cátia - Servidora da SGP |
1- Andréia 2- Luciana |
Carla - Servidora da SGP |
1- Cássia 2- Jan |
Olavo - Coordenador da equipe de apoio |
1- Jan 2- Ari/Hermano |
Servidores de Apoio |
1- Andréia 2- Olavo |
Servidores das Zonas |
1- Camila 2- Raquel |
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